Para garantir maior inclusão nas unidades escolares, a Prefeitura de Paulo Afonso, por meio da Secretaria de Educação, segue com a formação continuada dos profissionais, ofertando o curso deLíngua Brasileira de Sinais (Libras) para os professores, coordenadores, diretores e cuidadores.
De acordo com o subsecretário de Educação, Pedro Gomes, a equipe iniciou a primeira etapa dessa formação, que é chamada de formação básica, e agora está avançando para a formação intermediária. “Teremos posteriormente outro momento que será um pouco mais avançada, mas nesse momento acontece essa etapa intermediária para aqueles profissionais que têm contato direto com o aluno surdo para que possa assim oferecer a esse profissional uma melhor condição de poder atendê-lo. A Supervisão de Educação Especial tem se empenhando no sentido de oferecer essa formação para os nossos profissionais e assim saibam agir e trabalhar com o aluno com deficiência auditiva”, diz.
O curso, que aconteceu nesta segunda e terça nos horários da manhã e tarde, foi destinado para professores, coordenadores, diretores e cuidadores. Nesta quarta (28), a ação tem continuidade para grupo de tradutores intérpretes, que vai até sexta (30). “É um curso intermediário, um pouco mais avançado para dar continuidade a esse conhecimento que eles já adquiriram. Nós tivemos esse cuidado de separar esses dois grupos porque são conteúdos diferentes esse conhecimento de tradução e interpretação para que cada vez mais possam dar estratégias, possibilidades e ferramentas para atuar no seu trabalho no dia a dia. Hoje nós vemos que os surdos cada vez mais têm chegado nas escolas, com a inclusão, com todo esse processo de escolarização e da visibilidade da língua de sinais, essas pessoas tem chegado as escolas, tem tido acessibilidade por meio do tradutor interprete”, diz o professor da Universidade Federal de Alagoas, que está ministrando o curso, Radijalma Teixeira.
Segundo Radijama, é importante que a escola, os executadores e todos aqueles que estão envolvidos com a educação de pessoas entendam essa necessidade. “Se o professor entende quem é esse sujeito, como ele compreende o mundo ao seu redor, que língua é essa, esse professor terá capacidade de avaliar e de criar metodologias”, explica.
Autor: Ascom/ PMPA