Vendedores ambulantes comemoram vendas em evento natalino promovido pela Prefeitura

Vendedores ambulantes comemoram vendas em evento natalino promovido pela Prefeitura

Vendedores ambulantes comemoram vendas em evento natalino promovido pela Prefeitura

A presença de trabalhadores autônomos tem se tornado cada vez mais comum nas cidades brasileiras. Em festas populares, os vendedores ambulantes tornam-se conhecidos dos habitantes e dos turistas, que através do contato com eles, conhecem a cultura de cada local.


Em Paulo Afonso, os eventos festivos promovidos pelo governo municipal representam o complemento da renda de muitas famílias que obtiveram êxito com a venda de lanches, churrasquinho, coquetéis, artesanatos e brinquedos durante o Natal Energia, que aconteceu na Praça das Mangueiras.


Givanildo Oliveira, 58 anos, é um exemplo de pequeno empreendedor que encontrou na informalidade um meio de aquisição de renda própria. Ele trabalha como vendedor de lanches há 22 e conta que até 1997 era locutor de carro de som, quando decidiu ajudar a esposa, que já exercia a profissão. Há mais de duas décadas, o casal está presente em todos os eventos, e Givanildo diz que se sente realizado com a escolha que fez e não pretende voltar a exercer sua profissão anterior.


“Para nós, as festas realizadas pela Prefeitura são um meio de sobrevivência. Nesses 22 anos de atividades, graças a Deus, temos conseguido bons resultados. Estamos presentes em todas as festas, nos divertimos e além de manter a família com o lucro do que vendemos, já compramos uma casa em Aracaju, e isso nos motiva a continuar trabalhando”, diz o vendedor.


A dona de casa Edvaneide Tenório, há 14 anos decidiu entrar no ramo de vendas. Seu carrinho é uma pequena loja onde os clientes encontram óculos, acessórios, controle remoto, utilidades e brinquedos que atraem principalmente os olhares das crianças. A vendedora de 39 anos considera os eventos promovidos pela Prefeitura como fontes de renda.


“Com a escassez de emprego formal, eu decidi procurar um meio de sobrevivência e encontrei. Comecei vendendo óculos, depois inclui outros itens, e me apaixonei por essa nova profissão. Trabalho no centro da cidade durante o dia, e quando tem festa, também estou presente. Essa é minha única fonte de renda, eu sou feliz porque amo meu trabalho, e as festas de são João, São Pedro, Copa Vela e Natal me ajudam muito a ganhar um dinheirinho a mais e cobrir as despesas”, conclui.

 

 

Autor: Ascom/PMPA

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