Devido ao constante problema do surgimento de novas baronesas, as plantas aquáticas que vêm de outros estados e tem ponto final no lago PA IV, a Prefeitura de Paulo Afonso está buscando alternativas para a limpeza dos espaços públicos da cidade.
Desde o surgimento do problema, em 2018, a gestão não mede esforços para retirar as plantas da margem do rio. Foram realizadas várias ações, através das Secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura, retirando cerca de 30 mil toneladas, somente do Balneário Prainha.
Na última semana, o prefeito Luiz de Deus realizou visita técnica a uma empresa que produz equipamentos de limpeza dos lagos, verificando a possibilidade de produção de uma máquina para capturar e triturar a planta. “Dentro do que é possível à Prefeitura de Paulo Afonso, estamos trabalhando para a retirada das baronesas, mas o problema envolve muitas outras questões, como a poluição do rio, que vem da maioria das cidades riberinhas, causando esse grande transtorno”, ressaltou o prefeito Luiz de Deus.
Nesta sexta-feira (29), uma audiência pública vai ser realizada no auditório do Memorial da Chesf e visa discutir planos e ações com os órgãos envolvidos para que juntos, possam resolver o problema das plantas aquáticas na região.
De acordo com especialistas e ambientalistas, as baronesas são indicativos de poluição e se proliferam ao sinal da poluição proveniente do despejo de esgoto nos rios.
As baronesas estão cada vez mais avançando no rio São Francisco, principalmente nas áreas da região do Vale do São Francisco. Na orla de Petrolina/PE, cidade da região do Vale do São Francisco, no sertão pernambucano, as margens já estão cercadas por essas plantas.
Autor: Ascom/PMPA