Inovações do III Paulo Afonso Jazz Festival são aprovadas pelo público

Inovações do III Paulo Afonso Jazz Festival são aprovadas pelo público

Inovações do III Paulo Afonso Jazz Festival são aprovadas pelo público

Nos dias 24 e 25 de novembro a música instrumental em ritmo de Jazz, Rock, Chorinho Carioca e MPB levou pauloafonsinos e turistas ao Parque Belvedere, onde foi realizada a 3º edição do Paulo Afonso Jazz Festival. O evento, realizado pela Prefeitura sob a organização da Secretaria Municipal de Cultura e Esporte, trouxe grandes artistas da música brasileira, como Davi Moraes, Flávio Venturini e Derico, que se somaram aos artistas da cidade, com destaque para Ígor Gnomo, que além de se apresentar junto com o saxofonista Derico, também participou da organização.


Entre as novidades desta edição, as três prévias realizadas nos dias 3, 10 e 17, contaram com as participações de artistas da cidade e convidados, como Edson Silva, Gildo Madeira, Lamartine e Birusko. A parceria com o Festival Literário de Paulo Afonso (Flipa), realizado pela Faculdade Sete de Setembro, enriqueceu a programação com palestras, shows, filmes, Chá de Poesia e minicursos.


No sábado (24), após a programação do Flipa, o Trio Mesa Pra Três iniciou o primeiro show do Paulo Afonso Jazz Festival. No primeiro momento, com teclado, contrabaixo e bateria, o grupo de Brasília transformou em Jazz grandes sucessos como Disparada, de Geraldo Vandré; Feira de Mangaio, de Sivuca e outros clássicos compostos por famosos como João Bosco e Aldir Blanc.


Para melhorar o que já estava bom, o Trio Mesa pra Três convidou ao palco o instrumentista Hamilton de Holanda. Com seu bandolim, Hamilton levou o público a fazer uma viagem musical, relembrando entre outros, compositores como Pixinguinha, Tom Jobim e Luiz Gonzaga, além de tocar sucessos de sua autoria.


Logo depois do show, Hamilton concedeu entrevista à nossa equipe e disse que, apesar do avanço da tecnologia e do surgimento de novos instrumentos, a música continua tendo o poder de emocionar. Para ele a música de qualidade ultrapassa gerações, portanto, os compositores e cantores que fazem parte da nossa memória musical jamais serão esquecidos.


“Minha contribuição para manter a memória da música do Brasil é me dedicar diariamente à música e relembrar sucessos eternos de compositores como Luiz Gonzaga, Pixinguinha e Tom Jobim, incluindo músicas novas compostas por mim. A música é atemporal e o ser humano é inteligente porque tem memória, e nós não podemos esquecer de pessoas que foram importantes para a história da nossa música”, concluiu Hamilton.


Sobre a mudança do local e a união entre o Paulo Afonso Jazz Festival 2018 e o Festival Literário de Paulo Afonso, realizado pela Faculdade Sete de Setembro, o secretário de Cultura e Esporte, Jânio Soares disse que a presença de público comprovou que as inovações foram aceitas.


“Este ano nós trouxemos o Paulo Afonso Jazz Festival para o Parque Belvedere por entendermos que seria o local ideal para um evento que tem um público específico. Além disso, nós reunimos música, cultura e literatura, unindo o Jazz com o Flipa, que é realizado todos os anos pela FASETE e conta com o apoio da Prefeitura. O público prestigia a  mistura de estilos musicais que está acontecendo aqui, uma nova vertente que foge um pouco do forró e do axé” , falou Jânio Soares.


As mudanças do Paulo Afonso Jazz Festival também foram aprovadas pelo público. Para a educadora Marta Ayres, os pauloafonsinos são privilegiados por terem um dia do ano reservado especialmente para curtir Jazz. “Somente o joalheiro é capaz de conhecer um verdadeiro diamante, e nós estamos diante de uma joia preciosa. E aqui no Belvedere, um cenário paradisíaco, e ainda com a presença de artistas de renome internacional. Este evento aumenta a autoestima do pauloafonsino”, falou Marta Ayres.


No domingo (25), Ana Paula Bouzas abriu a programação com o show Eu Organizo o Movimento. Usando vários elementos de cena e fantasias, a artista dançou e interpretou personagens da vida cotidiana, fazendo, de forma descontraída, uma sátira do modelo de gestão executado no Brasil.

  

Em seguida, em ritmo de Jazz, Rock e MPB, a música instrumental tomou conta do palco. O pauloafonsino Luciano Magno, que denominou o show como ‘Pérolas Preciosas’, convidou Davi Moraes, filho de Morais Moreira e, juntos, tocaram clássicos de Jacob do Bandolim, Gilberto Gil, Morais Moreira e Ary Barroso, encerrando com antigos sucessos do início dos trios elétricos e o eterno frevo pernambucano Vassourinha.


Luiz Brasil, Fernando Nunes, Igor Gnomo e o saxofonista Derico, ex-integrante do Sexteto do Programa do Jô Soares encerraram a programação.

  

 

Autor: ASCOM/PMPA

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