Famílias assistidas pela rede socioassistencial participam de palestra sobre gravidez na adolescência

Famílias assistidas pela rede socioassistencial participam de palestra sobre gravidez na adolescência

Famílias assistidas pela rede socioassistencial participam de palestra sobre gravidez na adolescência

Na tarde dessa quinta-feira (7), famílias assistidas pela rede socioassistencial de Paulo Afonso, participaram de uma palestra no auditório Centro de Educação Municipal de Paulo Afonso (Cempa), com tema sobre gravidez na adolescência.


O evento teve parceria das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), de Educação e Saúde. Recentemente, foi promulgada uma Lei que determina a criação da Semana de Combate a Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente, entre os dias 1 a 8 de fevereiro.


“Foi instituída essa semana e nós vamos trabalhar ações acerca do tema durante todo o ano. Essa parceria entre Sedes, Saúde e Educação tem dado certo. Esses adolescentes receberam os atendimentos e hoje, trouxemos os pais para conversar sobre o tema que tem uma importância fundamental na família”, afirma a Coordenadora da Proteção Social Básica e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Luciana Moura.


De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 66% das gestações na adolescência são indesejadas. Ainda de acordo com o órgão, as maiores ocorrências são por falta de informação sobre o tema.


“É importante que os pais estejam em diálogo constante com filhos sobre o tema sexualidade. Não como incentivo, mas como prevenção de problemas que eles possam ter ao iniciarem a vida sexual. A informação é o melhor caminho para a saúde dessa juventude”, ressalta a enfermeira Hanne.


De acordo com cartilha distribuída pelo Ministério dos Direitos Humanos, a gravidez precoce pode levar o risco de morte da mãe e do bebê, acarretando ainda riscos de prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclampsia, depressão pós-parto, entre outros.


Segundo as enfermeiras que fizeram o trabalho com os jovens e adolescentes atendidos pela rede, muitos deles tinham questionamentos considerados básicos, mesmo em tempos de redes sociais no ambiente da turma.


“Essa carga informativa vinda da família é de extrema importância, porque a partir do momento que essas informações são compartilhadas, os filhos começam a entender a importância do tema. Os pais precisam estar dispostos a conversar sobre o assunto, tem que partir de casa”, acrescenta a Enfermeira Thalita Analyane.

 

Autor: Ascom

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