Prevenir e conscientizar as pessoas quanto à violência doméstica e familiar, envolvendo a população desde a infância até a terceira idade, na discussão sobre a prevenção da violência contra a mulher é o objetivo principal do Projeto “A Paz Cor de Rosa”.
Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação, o projeto já chegou a dez unidades da Rede Municipal de Ensino e tem como foco conscientizar todos os gêneros em todas as idades sobre os diversos tipos de violência: psicológica, verbal, financeira, patrimonial, econômica e moral. Tendo foco principal a mulher desde a infância à terceira idade, o Projeto A Paz Cor de Rosa também procura sensibilizar e conscientizar o gênero masculino que reside no lar.
Nesta terça-feira (14), a coordenadora do Projeto, Maria do Carmo Joaquina, palestrou para mães de crianças da Creche Tenente Iran Barreto de Menezes, no Bairro dos Rodoviários. Construída em 1996, na primeira gestão do prefeito Anilton Bastos Pereira e reformada em 2012, em sua segunda gestão, a Creche Tenente Iran, atualmente atende a 101 crianças com idade de 2 a 5 anos, residentes nos bairros do entorno. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
Representando a SME, Maria do Carmo explicou que a ideia surgiu da inquietação provocada pelos relatos de violência feitos por crianças nas escolas. “A partir desses relatos pensamos como a Educação poderia abordar esse tema delicado. Foi assim que surgiu o Projeto A Paz Cor de Rosa, que conta com o apoio da DEAM e de outras instituições e é considerado um sucesso. É muito gratificante fazer das crianças seres pensantes e conscientes, pois o que prevalece na vida da humanidade é a paz”, comentou.
A coordenadora salienta ainda que outra preocupação é a violência contra pessoas idosas, que além de sofrerem maus tratos, também sofrem com as violências citadas no projeto. “A violência não apenas física, como também a psicológica, acomete idosos de todas as faixas econômicas. Na maioria das vezes a agressão vem de pessoas da própria família ou próximas a ele. O abandono nos asilos, a falta de carinho, a pressão psicológica e o descaso são formas de agressão que muitas vezes passam despercebidas. No entanto os familiares devem atentar a qualquer sinal de agressão”, complementou.
Autor: ASCOM/PMPA – redação: Washington Luís – DRT/BA nº 4109