Mesmo com intenso trabalho de limpeza no Balneário Prainha para a retirada das baronesas, os ventos das primeiras horas desta quarta-feira (18) levaram uma intensa quantidade das plantas, que invadiram as margens do rio. A aglomeração causou, mais uma vez, um grande transtorno, tanto para banhistas e comerciantes e, especialmente para a Prefeitura de Paulo Afonso, que tem realizado o trabalho de forma solitária, com custeio de toda a ação.
“A Secretaria Municipal de Meio Ambiente trabalha, neste momento, com duas retroescavadeiras, seis caçambas e uma pá carregadeira, além de homens que dão apoio aos trabalhos das máquinas. Tem sido um trabalho constante com ações intensas, diga-se passagem com recursos próprios, desde 2018. Várias solicitações de parcerias com outros órgãos que também se utilizam do rio São Francisco aqui na cidade já foram tentadas, mas sem êxito. Não vamos medir esforços para continuar a intensidade dos trabalhos quando necessário”, explica o secretário de meio Ambiente, Ivaldo Sales Júnior.
O titular da pasta ainda falou sobre a colocação de uma estrutura de contenção definitiva com previsão para abril. “Está em andamento o processo de finalização de implantação do barramento definitivo aqui em nosso município com 400m, na localidade conhecida como bico de pedra, entre os bairros Centenário e Oliveira Brito (Moxotó Bahia). Será algo inédito no município onde vamos conseguir conter essas baronesas em um local onde não venha afetar nossa cidade. O mecanismo está sendo concluído e em abril teremos o barramento definitivo no início do canal de PA”, diz Ivaldo.
A planta aquática baronesa é considerada praga, principalmente quando infesta rios. Ao fazer isso, ela compete com os peixes e outros seres marinhos por oxigênio e, devido à sua facilidade de reprodução, pode ocupar uma grande parte da superfície do lago/rio rapidamente.
Autor: Ascom/PMPA