Profissionais da saúde em Paulo Afonso participam de capacitação sobre transplante de órgãos

Profissionais da saúde em Paulo Afonso participam de capacitação sobre transplante de órgãos

Profissionais da saúde em Paulo Afonso participam de capacitação sobre transplante de órgãos

Esclarecer pontos importantes sobre a legislação brasileira de transplante de órgãos, diagnóstico de morte encefálica e o processo de doação e recepção que muitas vezes esbarra na falta de informação são objetivos principais das capacitações que a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, em convênio com o Ministério da Saúde, está realizando em 32 municípios. O público-alvo é formado por profissionais da atenção básica à saúde, como enfermeiros, técnicos em enfermagem, dentistas, técnicos em saúde bucal e agentes comunitários de saúde.


Em Paulo Afonso, as palestras foram ministradas nesta quarta-feira (5), pela manhã e à tarde, no auditório do Hospital Nair Alves de Souza, para 50 servidores da Secretaria Municipal de Saúde. O palestrante foi o psicólogo Fabrízio Goes, técnico da Coordenação Estadual de Transplante da SESAB. Fabrízio ressalta a importância dos profissionais da saúde como agentes multiplicadores de informações sobre doenças que podem levar o paciente a necessitar de um transplante de órgão.


“A ideia é fazer com que os profissionais da estratégia de saúde da família compreendam seu papel no processo de legislação de transplante de órgãos e saibam como identificar possíveis receptores. Como as propagandas, embora tenham um caráter importante, não conseguem alcançar todos os cidadãos, e por isso, não atingem o nível de informação de uma palestra, esses profissionais estão sendo informados acerca da temática, para que possam atuar como agentes multiplicadores de informações”, explica o palestrante.


Fabrízio Goes considera fundamental o papel dos profissionais da atenção básica, assim como os da alta e média complexidade, que segundo ele, por atuarem diretamente no acompanhamento dos pacientes e de seus familiares, se tornam participantes ativos da busca por possíveis doadores.


De acordo com o palestrante, atualmente na Bahia, por falta de informação adequada sobre o processo, cerca de 65% das famílias de pessoas falecidas deixam de autorizar a doação. “Uma das principais dificuldades na doação de órgãos é a negativa das famílias, por isso é importante que as pessoas que decidem ser doadoras avisem aos seus familiares, visto que, hoje, no Brasil o que vale é a autorização familiar”, complementa.

Autor: ASCOM/PMPA

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