A campanha Janeiro Roxo, dedicada à conscientização da hanseníase continua sendo realizada no município. A iniciativa da Prefeitura atende a uma determinação do Ministério da Saúde.
As ações estão sendo desenvolvidas pela Secretaria de Saúde. Palestras educativas, roda de conversas e abordagens pessoais através dos Agentes da Saúde, intensificam o processo de conscientização a cerca do tema.
No dia “D” da campanha é realizado no último domingo do mês de janeiro, em 26 de janeiro. Os trabalhos serão intensificados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). As equipes estarão orientando a população sobre o diagnostico precoce, tratamento oportuno e ações de controle da doença.
De acordo com o secretário de Saúde, Ghiarone Garibalde, os agentes comunitários foram capacitados para realizar as visitas nas residências, dentro de sua área de cobertura. “Eles ainda fazem o trabalho de identificação de possíveis casos de pessoas com alterações dermatoneurológicas sugestivas a hanseníase”, afirma.
Ele reforça que uma equipe de especialistas estará indo à área rural, ainda está semana, para diagnosticar um possível caso da doença. “Estamos dando a importância devida à campanha, o Ministério da Saúde determina mensalmente as patologias que serão abordadas durante o mês”, acrescenta.
Uma doença histórica cercada de preconceitos
A hanseníase é uma das doenças mais antigas do mundo. Os primeiros registros históricos da remontam ao século 6 a.C. Por isso, também está associada com muito preconceito. Também conhecida como “lepra”, no passado foi associada ao pecado, à impureza e à desonra. Além disso, narrativas religiosas associavam as marcas na carne aos desvios da alma. Por isso, durante muitos anos, os portadores da doença foram duramente discriminados e excluídos da sociedade.
Em uma tentativa de reduzir o estigma da doença, desde 1995, o termo “lepra” e seus derivados foram proibidos de serem empregados nos documentos oficiais no Brasil. A doença foi batizada como hanseníase, em homenagem ao seu descobridor, o cientista norueguês Gerhard Hansen.
Autor: Ascom/PMPA