A Associação dos Municípios Sedes de Usinas hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) devem firmar até o fim de novembro, um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo da parceria de intermediar o desenvolvimento de projetos entre o Ministério e os municípios e estados, com a ajuda da experiência da AMUSUH. Em reunião que aconteceu no dia 25 de outubro com o secretário de Articulação Institucional e Cidadania e ministro interino, Edson Duarte, foram discutidos projetos e estratégias para tornar os 722 municípios mais sustentáveis e produtivos.
De acordo com Edson Duarte, o trabalho da AMUSUH é imprescindível para o desenvolvimento com respeito à natureza. “Como as ações da AMUSUH garantem peso político aos nossos Projetos, queremos agilizar os licenciamentos ambientais, mobilizar municípios para apresentar projetos, capacitar gestores e firmar parcerias. A água está se tornando um recurso escasso e precisamos do apoio da AMUSUH para chegar até os municípios que têm projetos ou que precisam de ajuda para desenvolvê-los”, afirmou Duarte.
De acordo com o vice-prefeito eleito de Paulo Afonso, Flávio Henrique Lima, uma prioridade da região é a gestão de resíduos sólidos. “Temos um consórcio de nove municípios da região para o manejo de resíduos sólidos. Os municípios são diferentes, mas vamos chegar a um consenso. Temos Interesse de fazer uma política ambiental exemplar e estamos trabalhando nesta vertente para garantir o bom gerenciamento sem grandes Impactos ambientais, afirmou Flávio Henrique.
A secretária-executiva da AMUSUH, Terezinha Sperandio, afirmou: “Há uns anos a AMUSUH vem se concentrando em ações para revitalizar e aproveitar os lagos das usinas de maneira mais eficaz. Já temos um Termo de Cooperação com a Secretaria da Aquicultura e Pesca (MAPA) e agora vamos trabalhar com o MMA para viabilizar projetos ambientais. Queremos expandir as ações “.
Para o presidente da AMUSUH, prefeito de Salto do Jacuí – RS, Alternir Rodrigues, um dos temas mais importantes a serem aprimorados é a Legislação ambiental para o cultivo de peixes.
“Queremos revitalizar os nossos Lagos. No Rio Grande do Sul estamos abandonados, não temos verbas para Investir e não temos estudos ambientais. A produção de peixes em tanques-rede como já funciona em outros estados, vai dinamizar as economias locais. Mas para que os projetos funcionem realmente, é preciso fazer os estudos de Impactos ambientais e acompanhar de perto a produção”, disse Alternir.
Autor: ASCOM/PMPA (revisão de texto)