Núcleo Desenvolver realiza festa de Natal para crianças assistidas

Núcleo Desenvolver realiza festa de Natal para crianças assistidas

Núcleo Desenvolver realiza festa de Natal para crianças assistidas

Crianças atendidas pelo Núcleo Desenvolver, projeto da Prefeitura de Paulo Afonso, através da Secretaria de Saúde, participaram de uma comemoração de Natal. Em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), o evento realizou atividades lúdicas.

“O nome Núcleo Desenvolver traz essa prerrogativa, o desenvolvimento humano, ou seja, com a integração e envolvimento da família e todos os órgãos competentes”, afirma a psicóloga Maíra Falcão.

O local atende pacientes com autismo, hiperatividade e outras doenças psíquicas, moderadas e severas, que afetam o funcionamento do corpo, da mente, e das relações sociais da criança. Todo o tratamento é realizado com recursos próprios do município. São cerca de 360 crianças atendidas com idade de 2 a 12 anos.

“É um trabalho que traz um novo norte para essas crianças. Esse projeto conta com muitas parcerias. Gratidão a todos que confiam na equipe”, ressalta a psicóloga.

Estrutura

Para o atendimento das crianças, o Núcleo Desenvolver conta com sete profissionais – um médico psiquiatra, duas psicólogas, duas fonoaudiólogas, uma terapeuta ocupacional, uma fisioterapeuta, uma assistente social e uma psicopedagoga. A casa onde está implantado o núcleo tem toda a infraestrutura adequada para a acomodação dos pacientes, que atualmente são cerca de 360 e seus acompanhantes. São sete salas de atendimento individualizado, área de recreação, área de convivência, sala de atendimento coletivo, sala de palestras, copa, cozinha e piscina.

 

As patologias das crianças são identificadas na rede de atendimento municipal, nas Unidades Básicas de Saúde, por profissionais especializados, como enfermeiros, psicólogos e médicos. Com a suspeita de alguma doença mental, o paciente é encaminhado para o Núcleo Desenvolver onde passará por uma triagem e será verificada a especificidade do seu caso e se o tratamento será realizado no próprio projeto. “É preciso observar cada caso encaminhado pelas Unidades de Saúde, porta de entrada desses pacientes; e assim identificar aqueles que têm a necessidade de serem orientados pela equipe do projeto ou necessitam de outro tipo de acompanhamento”, explica Maíra .

 

Entre os objetivos do projeto está o acolhimento das famílias, com encontros com familiares e responsáveis com orientações diversas sobre saúde global e manejo clínico de sintomas, como palestra sobre alimentação específica e estabelecimento de regras para minimização de sintomas agressivos; oficina de aprendizado, como confecção de brinquedos pedagógicos, alimentos saudáveis naturais, entre outras ações que a família contribua para o desenvolvimento do paciente.

 

Autor: Ascom/PMPA

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