Combate ao crime cibernético foi o tema de mais uma capacitação destinada aos profissionais da educação

  • Publicado no dia: 10-03-2020
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    Seguindo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Secretaria de Educação promoveu mais uma capacitação destinada a equipe pedagógica, diretores, coordenadores e educadores da rede municipal. Desta vez, o tema foi crime cibernético.


    O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (10), no auditório da Escola Municipal Vereador João Bosco Ribeiro. A palestra foi ministrada pelo Promotor de Justiça e Coordenador do Núcleo de Crimes Cibernéticos (NUCCIBER), Moacir Silva do Nascimento Júnior, que abordou temas relacionados a uso indevido das ferramentas digitais, proteção de dados e crimes cibernéticos e os perigos que isso pode ocasionar, com o foco no trabalho que os educadores desenvolvem no município.


    De acordo com a secretária de Educação, Elza Brito, durante o evento foi trabalhado a 5° competência da formação continuada para os profissionais que atuam na Seduc, com tema Cultura Digital. Segundo ela, o encontro foi esclarecedor e elogiado por todos os participantes. “Nós precisamos pensar nas ferramentas da internet, nas novas tecnologias de forma crítica, reflexiva e cidadã. Vamos continuar realizando esses trabalhos de formação ao longo do ano. Os educadores são fundamentais neste processo”, ressaltou.


    Ela explica que os profissionais da educação desempenham um papel de grande relevância neste processo, até de suprir deficiências na formação, que é de responsabilidade da família. “As instituições de ensino acabam assumindo essa função básica de trazer mensagens sobre o que o aluno pode fazer ou não pode praticar utilizando a internet. Os pais, que compram um smartphone para uma criança de oito ou nove anos, estão abrindo uma janela para os criminosos virtuais entrarem a qualquer hora do dia. Essa é a missão principal dos educadores, estarem no dia a dia percebendo algum sinal que há alguma coisa errada com a criança, que ela possa estar sendo vítima de algum tipo de chantagem por um criminoso em outro país. Por isso, o Ministério Público está investindo nessas capacitações por acreditar que os educadores têm um potencial importante para prevenir esses crimes cibernéticos”, enfatiza.


    De acordo com Dr. Moacir, os crimes mais cometidos na internet, são pornografia infantil, racismo e intolerância religiosa. Já no âmbito escolar, injuria e importunações, popularmente conhecido bullying estão entre os mais cometidos.

     

     

     

    Autor: Ascom/PMPA