A Associação dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) devem firmar ainda este ano um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de intermediar o desenvolvimento de projetos entre o Ministério e os municípios e estados, com a ajuda da experiência da AMUSUH. Em reunião no dia 25 de outubro com o secretário de Articulação Institucional e Cidadania e ministro interino, Edson Duarte, foram discutidos projetos e estratégias para tornar os 722 municípios mais sustentáveis e produtivos.
De acordo o ministro interino, o trabalho da AMUSUH é imprescindível para o desenvolvimento com respeito à natureza. “As ações da AMUSUH garantem peso político aos nossos projetos. Queremos agilizar os licenciamentos ambientais, mobilizar municípios para projetos, capacitar gestores e firmar parcerias. A água está se tornando um recurso escasso e precisamos do apoio da AMUSUH para chegar até os municípios que têm projetos ou que precisam de ajuda para desenvolvê-los”, afirmou Duarte.
De acordo com o vice-prefeito eleito do município de Paulo Afonso, Flávio Henrique Lima, a prioridade da região é a gestão de resíduos sólidos. “Temos um consórcio de nove municípios da região para o manejo de resíduos sólidos. Os municípios são diferentes, mas vamos chegar a um consenso. Temos interesse de fazer uma política ambiental exemplar. Estamos trabalhando nesta vertente para garantir o bom gerenciamento sem grandes impactos ambientais, afirmou Lima.
“Há uns anos a AMUSUH vem se concentrando em ações para revitalizar e aproveitar de maneira mais eficaz os lagos das usinas. Já temos um termo de cooperação com a Secretaria da Aquicultura e Pesca (MAPA) e agora vamos trabalhar com o MMA para viabilizar projetos ambientais. “Queremos expandir as ações”, afirmou a secretária-executiva da AMUSUH, Terezinha Sperandio.
Para o presidente da AMUSUH, prefeito de Salto do Jacuí – RS, Alternir Rodrigues, um dos temas mais importantes a serem aprimorados é a legislação ambiental para o cultivo de peixes. “Queremos revitalizar os nossos lagos. No Rio Grande do Sul estamos abandonados. Não temos verbas para investir e não temos estudos ambientais. A produção de peixes em tanques-rede, como já funciona em outros estados, vai dinamizar as economias locais. Mas para que os projetos funcionem realmente, é preciso fazer os estudos de impactos ambientais e acompanhar de perto a produção”, disse Alternir.
Autor: ASCOM/PMPA