Com a meta de identificar e eliminar possíveis criadouros do aedes aegypt, mosquito vetor da dengue, zika vírus e Chicungunya, a Prefeitura de Paulo Afonso continua intensificando ações emergenciais nos bairros e na área rural. O trabalho faz parte da campanha de caráter educativo, iniciada no dia 24 de junho e conta com o apoio das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e da Administração do Bairro Tancredo Neves.
As equipes realizam trabalho de varrição, capinagem e recolhimento de pneus e outros objetos que podem acumular água de chuva propiciando ambientes para a proliferação mosquito.
De acordo com a médica veterinária da Unidade de Zoonoses, Ana Beatriz, várias comunidades já foram contempladas com esse trabalho. “Já passamos pelo BTN I e II, Benone, Santa Inez, Rodoviário e Marina França; além dos povoados, Juá, Várzea e São José. Estamos fazendo nossa parte, recolhendo possíveis focos de contaminação do mosquito, mas é importante a participação de todos neste processo, pois os casos dessas patologias estão aumentando na cidade”, diz.
Ela ainda destacou que em caso de suspeita de contaminação com o mosquito causador das doenças as pessoas devem se deslocar às Unidades Básicas de Saúde mais próximas de suas residências. “Os casos precisam ser notificados. Para confirmação da doença e necessário a realização de exames”, informa.
Segundo o coordenador da Unidade de Controle de Zoonoses, Sérgio Malta, na quarta-feira (8), os trabalhos serão realizados no povoado Riacho, e no sábado (11), na Malhada Grande. “A comunidade tem cooperado com nossas ações, realizando denúncias de possíveis locais contaminados com o mosquito. Os reclames giram em torno de terrenos baldios e casas fechadas, o que tem dificultado a ação dos agentes de endemias”, ressaltou.
A Secretaria de Saúde reforça a importância da participação da sociedade na prevenção das doenças transmitidas pelo aedes aegypt. “Considerando que a maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, as medidas preventivas envolvem o nosso quintal e também os dos vizinhos”, reforça Sérgio.
Autor: Ascom/PMPA